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O presidente da Fiat América do Sul, Cledorvino Belini, tomou posse hoje (30) na presidência da Anfavea, a associação dos fabricantes de veículos, anunciando a necessidade de um "choque de competitividade" no setor, com o estabelecimento de um programa nacional e adoção de políticas de investimentos.

Elogiou o Brasil, que superou a crise econômica com certa facilidade e disse que o País é o que está em melhores condições entre os do Bric (grupo dos imergente, que inclui Brasil, Rússia, Índia e China). O novo representante da indústria disse que esse choque de competitividade "é um desafio que temos que encarar".

"Mas tem que ser um choque sistêmico, disse, para ser atingido todos os segmentos da indústria automobilística: a matéria prima, a logística, autopeças, distribuição e principalmente capital humano".

A boa notícia que reservou para a sua primeira entrevista como presidente da Anfavea foi o anúncio de investimentos tabulados de U$ 11,2 bilhões no próximo período que vai de 2010 a 2012.

Esse investimento - disse Belini - em produtos, tecnologia e processos, é uma mostra de que o setor acredita muito no Brasil".

Reafirmou a previsão de aumento de 8,2% das vendas este ano e acha que o aumento dos juros Selic, esta semana, não deve influenciar o consumidor: "O aumento dos juros é necessário nesse momento para controlar a inflação; não quer dizer uma mudança na política de juros do governo. Por isso acho que não terá nenhuma influência no mercado de carros"