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Fiat Mio: o carro-conceito do futuro feito por todos





Não só quando somos crianças, mas quando adultos também ficamos divagando e pensando sobre como será o futuro, as estruturas das cidades e aquilo que usamos no cotidiano. Filmes futuristas, como "De Volta Para o Futuro" e "O Quinto Elemento" sempre mostram carros voadores, não poluentes, fáceis de usar e super confortáveis. Será que tudo vai ser assim mesmo?

Toda montadora faz carros e projetos novos com frequência, com a tentativa de atender às necessidades do consumidor. Entretanto, dificilmente conceitos muito mais à frente do nosso tempo são idealizados. A Fiat percebeu essa necessidade e começou um novo projeto, o "Fiat Concept Car III".
Um projeto colaborativo

Não se trata de um novo carro que vai ser lançado em breve, mas sim de um conceito. Mas, antes que você pergunte o porquê disso, saiba o que é o chamado projeto colaborativo da Fiat.

Nomeado como Fiat Mio, a grande novidade que a empresa anunciou foi o fato de ele ser um projeto totalmente aberto para o desenvolvimento de todo o carro, desde os conceitos inicias até o design e funcionamento dele. É simples: no site do Fiat Mio todos podem enviar suas sugestões e ideias de como gostariam que fosse o carro do futuro.
A plataforma colaborativa já conta com mais de 15 mil internautas, de maneira que é possível visualizar tudo o que já foi postado e discutir as ideias uns com os outros, para que a visão seja muito bem trabalhada e atinja realmente o que as pessoas querem.

Não somente a empresa, mas todos os participantes se empolgam com o projeto e dão ideias muito bem trabalhadas. A grande atração do projeto talvez seja a liberdade de expressar o que você gostaria em um carro e ser, de fato, ouvido diretamente por uma das grandes montadoras. O andamento do processo pode ser acompanhado no Making Of do projeto.

Conceituando e criando o carro para valer

Conforme os comentários, ideias e discussões são colocadas nos sites do projeto, os funcionários da Fiat fazem uma série de análises para ver o que é realmente viável e como é possível colocar tudo aquilo em um carro. O grande diferencial do projeto é que, desta vez, foi pesquisado antes com os consumidores — ao invés das tecnologias.

A análise é um pouco mais complexa do que pode parecer porque são muitas opiniões e discussões (algumas até divergentes). Assim, é preciso ver que muitas ideias são colocadas com o objetivo de atender às pessoas. Depois de ver as sugestões, é feita uma discussão e elaborado um relatório de como o carro deve ser.

Depois é hora de os designers colocarem a "mão na massa" e elaborar possíveis desenhos para o carro. Para isso, foi necessário elaborar duas linhas-guia, que são como bases para todo o desenvolvimento do carro.
Sendo assim, o grupo da Fiat chegou a "Precision" (precisão), que busca linhas minimalistas e mais "certinhas", e "Sense" (sensação), mais fluida e cheia de surpresas. Ambas são baseadas em tendências e referências para seus desenhos. Ao interpretar as criações e as opiniões dos internautas, a Fiat percebeu que a linha "Precision" é a mais ideal de acordo com um carro de verdade.

No projeto, a única função dos internautas é colocar suas ideias e necessidades, além de expressar a opinião a respeito do andamento do projeto. Assim, todas as soluções ficam para os designers e engenheiros, o que pode ser um grande problema, pois a adaptação das ideias para um carro funcional definitivamente não é fácil.

Por que fazer um carro-conceito?

Tudo bem, é um projeto muito legal, que conta com a participação de qualquer pessoa que desejar e procura atender necessidades. Mas para que ele serve se não vai ser comercializado? Bem, é preciso levar em consideração um fato: nada é criado sem que alguém idealize antes.

Toda a parte de projeção do carro, como os desenhos e a mecânica do carro, servem para idealizar um cenário futurista que simplesmente não chegou ainda. Visualizar tendências e referências são essenciais para que seja possível criar um produto realmente bom e útil no futuro.

O resultado do Fiat Mio você pode conferir no Salão Internacional do Automóvel de 2010 em São Paulo.

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Garotas do Salão do Automóvel 2010

Entra edição, sai edição, as tendências do mercado automobilístico apresentadas no Salão do Automóvel são cada vez mais surpreendentes. Para completar, uma característica que não muda nunca: belas mulheres ao lado dos possantes.




Ana Paula Marques: visual à la Lara Croft dentro de Citroën inspirado no jogo 'Gran Turismo'



A sorridente Helen Cris: ao lado de um Mustang branco



Com tatuagem no pé e toda de branco, Fernanda Filippus: no estande, só o guarda inglês não olhou para ela


Karina Santana, de microvestido: sem desgrudar do carro nem um minuto



Melania Dias: pernas cruzadas em frente ao Ford Fusion com motor híbrido



Veronica Sanz exibe seu black power: muito estilo



Poliana Baes, entre um sedã e um conversível: toda sorrisos




Laura Mellim, toda delicada: contraste com o robusto Mitsubishi Pajero




Vanessa Corsato e o Audi R8 Spyder: preto no branco



Janaina Lopes ao lado de um dos carros-conceito da Fiat: tudo branco

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R8 Spyder transita entre a agressividade e a delicadeza










Quem já teve a oportunidade de presenciar a reação de uma criança ao ganhar um carrinho novo, não vai estranhar a feição de quem se deparar com o R8 Spyder no estande da Audi no Salão do Automóvel. A manifestação é muito semelhante, com a constatação de que só os brinquedos - neste caso uma máquina com motor V10 - mudam.

O esportivo de R$ 785 mil é um dos lançamentos do salão que a montadora alemã passará a importar ao Brasil (o primeiro deles já foi comprado pelo cantor Roberto Carlos). O que muda em relação à carroceria tradicional é o teto de lona, fazendo que a diferença entre o cupê e o conversível seja de 19 segundos, tempo que o acionamento, feito por um botão com o carro em uma velocidade de até 50 km/h, leva.

Ao volante, após dar a partida, a primeira bufada que sai dos dois escapamentos cromados intimida, mas na condução, o R8 se mostra mais confortável e domável que aparenta. Com exceção do desempenho, a impressão que se tem é a de estar acomodado em um carro de passeio tradicional. Para se ter uma ideia, o couro que reveste os bancos em formato de concha possui pigmentos que refletem raios infravermelhos, que mantêm a temperatura mais fria em até 20°C; se o vento estiver muito forte, há um defletor que sobe atrás dos assentos.

Perfumaria à parte, o que interessa está embaixo do capô. O bloco de 5,2 litros de 525 cv de potência e 54 mkgf está associado a um câmbio R-tronic de seis velocidades, que funciona automaticamente ou por meio dos comandos do motorista. As trocas, no modo automático são feitas perto dos 5.000 giros, e sentidas com um belo tranco pelos passageiros. Neste caso, o S-tronic, de dupla embreagem, compartilhado pelo A3 e pelo TT, ofereceria um comportamento mais suave. No modo manual, o embalo varia conforme o desejo do condutor.

O R8 Spyder chega à velocidade máxima de 313 km/h. Apesar de a aceleração de 0 a 100 km/h ser feita em 4,1 segundos, conforme divulgado pela Audi, assim que o motorista olha para o velocímetro, os 100 km/h já passaram faz tempo. A aceleração ganha força na mesma proporção em que aumenta o ronco do motor e, por isso, para poupar a embreagem, quando o carro fica parado durante um certo tempo, a marcha é desengatada automaticamente, permanecendo na posição neutra.

A grande diferença entre o R8 e os outros esportivos está no peso. A composição dos materiais priorizou a leveza da carroceria, por isso, painéis laterais e a tampa sobre o compartimento da capota foram feitos de fibra de carbono. O peso total de 1.720 quilos é pouco sentido na condução e no conjunto da suspensão.

Se mesmo depois de conhecer um pouco sobre o conversível, você não se sentiu à vontade para brincar com a máquina, esqueça ir como carona. A diversão está garantida somente para duas pessoas, com apenas 100 litros de bagagem no compartimento frontal do esportivo.

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Platinuss tem superesportivo brasileiro







A Platinuss oferece este ano uma atração especial no Salão do Automóvel. A importadora apresentou o primeiro superesportivo brasileiro, da montadora Rossin-Bertin, além dos já tradicionais modelos Pagani, Koenigsegg e Spyker.

O grande momento foi o ronco do motor do Vorax. Com 750 cv de potência na versão Supercharger, o modelo deve começar a ser fabricado em 2012 e não saíra por menos de R$ 700 mil. Cerca de 50 unidades sairão da fábrica que está em processo de finalização. Com motor 5.0 V10 o Vorax atinge incríveis 370 km/h em seu modelo mais "apimentado".

Quem achar o carro brasileiro muito "humilde" pode optar pelos importados da Platinuss. É no estande da montadora que se encontra o carro mais caro do Salão de São Paulo. O Pagani Zonda-R não vai para casa de ninguém por menos de R$ 10 milhões. O modelo, denominado de "carro-circuito" não pode andar nas ruas, nem tem homologação da FIA (Federação Internacional de Automoblismo) e por isso é considerado um meio termo entre os veículos de rua e de competição. Equipado com um motor Mercedes-Benz AMG de 48 válvulas o carro atinge os 750 cv de potência e faz mais de 350 km/h. O Zonda-R também é um recordista: ele quebrou a atinga marca da pista de Nürburgring completando os 22 km do percurso em seis minutos e 47 segundos.

Ainda há duas outras atrações no estande da Platinuss.O CCXR E100 Platinuss Special foi feito exclusivamente para a importadora brasileira. Com um motor V8 modificado de dupla alimentação de 4,7 l, atinge impressionantes 1100 cv de potência. O preço também é bastante alto: R$ 6 milhões. A última atração a ser conferida é o C-8 Aileron da Spyker, que vem equipado com um motor V8 da Audi, 400 cv e tem o preço de entrada de R$ 1,2 milhão.

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Ferrari se destaca com 599 GTO






Ferrari foi a cereja do bolo do Salão do Automóvel de São Paulo. Na noite desta terça feira, a montadora italiana através do seu representante oficial no Brasil, o Grupo Itália, fechou o ciclo de apresentações para a imprensa apresentado o exclusivo 599 GTO, um dos modelos mais aguardados da mostra é que deve ser o centro das atenções do público a partir desta quarta feira.

Com apenas 599 unidades fabricadas (duas chegam ao Brasil) a Ferrari 599 GTO é o carro de rua mais rápido da montadora italiana. Com motor V12, o veículo alcança 335 km/h. Além do lançamento, estão em exposição na mostra paulista a Ferrari California é a 458 Itália.

A Via Itália também revelou os Maserati presentes. Bem mais discreto que a sensação Ferrari, a fabricante apresentou o Quattroporte Sports GT S "Award Edition". O modelo, lançado para comemorar os vários prêmios que a marca recebeu desde o surgimento. O carro é baseado no Quattroporte Sport GT S, e tem como principal diferenças a cor "Quarzo Fuso", um cinza perolado com nuances douradas, e a rodas Multi Trident de aro 20.

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10 coisas sobre: Salão do Automóvel de São Paulo


1 - Idealizada em 1959, a primeira edição do Salão do Automóvel aconteceu em novembro de 1960, no Parque do Ibirapuera. A feira durou 16 dias e marcou a primeira fase de expansão da indústria automotiva, sob o final governo desenvolvimentista do presidente Juscelino Kubitschek.

2 - A primeira feira contou com a presença de 400 mil pessoas. Doze montadoras participaram: Willys Overland, DKW-Vemag, General Motors, Ford, FNM, Simca, Volkswagen, Toyota, Romi-Isetta, International Harvester, Scania e Mercedes-Benz. A última edição do Salão, em 2008, contou com quase 630 mil visitantes e, neste ano, estão confirmadas 42 marcas.

3 - O salão se tornou bienal a partir de 1970. Em 2008, ele passou a fazer parte do calendário de eventos da OICA (The International Organization of Motor Vehicle Manufacturers). Cada edição tem um tema; em 2010, será “O que você espera do Salão do Automóvel?”.

4- A 16ª edição do Salão do Automóvel, em 1990, aconteceu junto à reabertura do mercado brasileiro às importações. A feira foi marcada por uma série de modelos importados, com destaque para a Ferrari F-40 e o Mercedes-Benz 190.

5 - Na segunda e terça-feira que antecedem a abertura do salão acontecem as coletivas de imprensa. Durante estes dois dias, todas as marcas apresentam suas novidades aos jornalistas. Neste ano serão 38 coletivas, sendo 17 no primeiro dia e 21 no segundo.

6 – Dois fatos memoráveis, ocorridos durante as coletivas de imprensa, valem ser citados. Em 1996, o mezanino do estande da Volkswagen não suportou o peso dos jornalistas que se encontravam no piso superior e cedeu, causando ferimentos em algumas pessoas. O outro aconteceu em 2004, quando o então presidente da GM do Brasil, Ray Young, surpreendeu a todos na coletiva com uma guitarra e uma dança pra lá de esquisita ao som de “All Right Now”.

7 - Em 2008, a Audi não participou do Salão do Automóvel em função das comemorações de 15 anos da marca no Brasil. Por isso, realizou um evento à parte, pouco antes do salão, no Parque do Ibirapuera, para mostrar diversos modelos, entre novos e antigos. Neste ano, a montadora marcará presença na feira.

8 - Por falar em Audi, em 2010, o ídolo brasileiro do automobilismo Ayrton Senna faria 50 anos, mesma idade que completa o evento automotivo. Por isso, o Instituto Ayrton Senna estará presente com um estande no Anhembi com diversas ações focadas em educação.

9 - Um visitante que deseje visitar o salão de carro, com um filho com idade entre cinco e 12 anos, gastará perto de R$ 100. Com o aumento dos ingressos em comparação à última edição, um adulto paga R$ 40 e o ingresso crianças sai por R$ 30. Somado aos R$ 70, há ainda R$ 25 de estacionamento...

10 - Em relação a 2008, há oito importadores a mais, divididos entre luxuosos e chineses. Fazem parte desta lista: Lamborghini, Bentley, Aston Martin, Bugatti, Chery, JAC, Great Wall e Lifan.

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Veteranos querem atenção







Em meio a tantos lançamentos, conceitos e outras atrações, alguns carros passam desapercebidos pelos visitantes e jornalistas no Salão do Automóvel, mas eles estão lá. É o caso do Fiat Uno Mille, que divide o pátio das concessionárias com seu sucessor, mas que tem sua boa fatia de mercado. Na mostra, ele está num canto, atrás de uma parede, mas em sua versão Top, com rodas de liga-leve pintadas de cinza.

Ao lado dele, outro veterano da Fiat, o Palio Fire Economy. O popular, segundo mais vendido da marca, ganhou um face-lift recentemente, mas seus traços não escondem a idade avançada do modelo, que permanece com o desenho da terceira "geração" do hatch.

No estande da Volkswagen, a Kombi, uma senhora com mais de 50 anos de mercado chama a atenção pela pintura prata e azul metálica. Como já é uma tradição no estande da marca, o utilitário aparece de uma forma diferente, desta vez fazendo parte de uma promoção. Outro veterano da marca, o Gol G4, aparece na versão EcoMotion.

A Renault também tem um veterano, o Clio. Carente de uma reforma visual que está para vir, o hatch aparece mais para mostrar o rack para bicicletas no teto. Na ala de competição, o compacto já fica mais nervoso com um motor V6 de 3,0 litros. Ainda na marca francesa, se o Mégane foi substituido pelo Fluence, a perua Grand Tour ainda tenta atrair olhares no salão.

Na Chevrolet, que mostrou o Camaro e os sedãs Malibu e Omega, um outro três volumes marca presença, o Classic. Remodelado no ano passado, a versão atual do Corsa Sedan foi avaliado por 30 dias pela equipe do iCarros recentemente. A idade pesou para o modelo, mas ele não deixou de ser convidado para a festa.

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Até o carro de luxo se "popularizou" no Brasil


A Mercedes-Benz está atenta à rápida e radical mudança que o mercado de carros está vivendo no Brasil, mais exatamente o segmento de carros de luxo, onde atua e é líder, e cujas vendas estão aumentando em índices bem superiores aos do mercado total.

Em pouco mais de um ano e meio a venda de carros na faixa de R$ 80 mil a R$ 110 mil cresceu 40% e a faixa de R$ 110 mil a R$ 180 mil aumentou 15%, índices acima da média do mercado. Quer dizer: se o mercado brasileiro de carros está crescendo mais do que muitos países mesmo em época de crise econômica , o segmento de luxo cresce ainda mais.

Em 2003 as marcas de luxo - BMW, Mercedes, Audi e alguns carros de outras marcas com menor participação - venderam cinco mil unidades. O volume foi aumentando ano a ano para chegar em 2010 a 18 mil carros, conforme estimativa da Mercedes-Benz do Brasil.

Esse formidável desempenho do setor está fazendo com que as fábricas de carros de luxo reciclem a sua técnica de vendas, pois está atendendo um consumidor novo, com perfil diferente dos tradicionais clientes.

"Nós conhecíamos pessoalmente cada um dos nossos clientes. Sabíamos o número do RG, CPF e até o número do sapato. Com a chegada de novos clientes perdemos totalmente esse controle", disse o gerente de Marketing da Mercedes-benz para a área de Automóveis, Roberto Gaspareti.

A empresa teve que adotar nova estratégia de relacionamento com os clientes. Reciclou o treinamento dos vendedores e criou nova comunicação visual nas concessionárias, mais objetiva, mais amigável, para que o cliente não se sentisse intimidado em visitar a loja e abordar o vendedor. Isso porque, os clientes tradicionais não vão à concessionária, como os novos. Era contatado sempre que o carro mudava de linha ou recebia alguma melhoria e fechava o negócio por telefone. Tinha grande conhecimento técnico da marca, não era necessário ver o carro e fazer um test drive.

"Os clientes novos precisam ser abordados de uma forma mais objetiva, pois querem conhecer melhor o produto, ter acesso aos equipamentos eletrônicos, saber os recursos que ele oferece. A classe média emergente gosta de ir à concessionária", ensinou Roberto Gaspareti.

O novo Classe C, lançado na semana passada com o novo motor turbo e injeção direta (CGi 180 e Cgi 200), devem fazer a empresa crescer nas vendas e ajudar a fechar 2010 mais uma vez na liderança entre as marcas de luxo.

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Com o Vertis, Iveco quer mais dois pontos do mercado de caminhões


Primeiro projeto da Iveco fora da Europa, o caminhão Vertis, lançado ontem (22) na Bahia, completa a linha da empresa no Brasil, que já tem modelos em todos os outros segmentos. Assim, sem o perigo de roubar mercado da própria empresa, o Vertis deverá apenas acrescentar vendas. Por isso, a Iveco planeja um crescimento de quase 20% em 2011, passando de 8% para 10% de participação no mercado total.

Marco Mazzu, presidente da Iveco, diz que o Vertis tem a cara da nova economia brasileira. "O lançamento do Vertis é a resposta da Iveco para atender o crescimento das vendas, a estabilidade da economia brasileira, pois vivemos um momento de grandes oportunidades. É preciso saber aproveitá-las". Ele diz que, com a Classe C emergente participando do consumo, a tendência é o aumento das vendas no varejo, o que vai provocar um aumento no setor de transporte. Por isso a expectativa é de crescimento do segmento dos médios, um caminhão que atende curtas distâncias, para uso urbano e interurbano, para cargas secas e baú, bem como usos específicos, como construção civil e transporte de produtos perecíveis, que necessitam de refrigeração.

O Vertis tem duas versões, o 90V16, de nove toneladas e o 130V18, de 13 toneladas. O motor, NEF4 produzido pela FTP tem 154 cavalos na versão 9t e 173 cavalos na versão 18t. São seis versões de cabine curta e a versão 13t tem uma opção de cabine estendida.

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Carro híbrido na cultura do brasileiro


Duas tecnologias voltadas para a redução do consumo - e portanto das emissões de poluentes - serão conhecidas pelo público no Salão do Automóvel deste ano, que completa 50 anos de atividade.

A exposição, que abre ao público na próxima quarta-feira (27), vai mostrar carros com o sistema de propulsão híbrido e com a tecnologia anda e para.

O carro híbrido, na verdade, já está no mercado brasileiro há alguns meses. É o Mercedes-Benz S400, mas ele ainda é desconhecido do grande público. O híbrido tem dois motores, um a combustão e outro elétrico. O motor elétrico é abastecido com energia gerada das frenagens e ambos se revezam na propulsão do veículo.

O resultado é gratificante em termos de consumo e emissões. O híbrido gasta, em média, metade do combustível de um carro comum para trajetos semelhantes.

Além do S400, estarão no Salão mais quatro híbridos: o BMW Série 7, os Honda Insit e CRZ e o Fusion, que a Ford passa a vender no Brasil logo após a exposição. O Fusion vai custar cerca de R$ 130 mil, portanto aproximadamente R$ 40 mil mais caro do que a versão com motor a combustão. O Fusion híbrido faz 16,3 km com um litro de gasolina (mais o uso da energia elétrica), enquanto a versão à gasolina faz 8 km/l.

Uma rápida conta mostra que financeiramente o Fusion híbrido não traz vantagem nenhuma ao consumidor. Para recuperar o dinheiro investido, o dono do carro levará cerca de oito anos. Só a partir desse período é que começará a levar vantagem financeira. Como o prazo médio de permanência com o carro zero é de três anos, o comprador vai perder dinheiro em relação ao Fusion comum.

Também em relação ao sistema anda e para a Mercedes-Benz saiu na frente. No caso, com o Smart. Uma versão do míni carro já está sendo importada com o equipamento, que desliga o motor quando o carro para (no farol ou no trânsito). Basta o motorista acionar o pedal da embreagem (ou do acelerador, no caso de câmbio automático) para que o motor seja religado. Além de reduzir o consumo, o carro deixa de poluir juntamente nos momentos (trânsito parado) e nos locais (cruzamentos de ruas e avenidas) onde a poluição é mais intensa.

Além dos híbridos e do anda e para, o Salão deste ano mostra alguns carros elétricos que poderão ser encomendados pelo consumidor. A tecnologia já é conhecida pelos brasileiros, mas até agora o carro elétrico era apenas um conceito para o futuro. Neste ano serão apresentados o Mitsubishi i-MiEV, o único modelo 100% elétrico produzido em grande escala, e que deve começar a ser vendidos no Brasil em 2012.

A chinesa JAC, que começa a vender seus carros aqui no ano que vem, também vai apresentar uma versão elétrica.

A preocupação com o meio ambiente no Salão não estará apenas nos carros, mas também nos estandes. A organização do evento instituiu um prêmio para o expositor mais ecologicamente correto. Será premiado aquele que melhor atingir metas ambientais, como geração e reciclagem de lixo, sistema de iluminação limpa, compensação de carbono, entre outras.

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Correios utilizará carro elétrico em Campinas


A CPFL assinou contrato com a Empresa de Correios e Telégrafos para utilização de carro elétrico na entrega de Sedex em Campinas -SP. Esta parceria é uma das primeiras no Brasil.

O carro a ser utilizado será um Aris, fabricado especialmente para a CPFL Energia pela Edra Automotores e será testado pelos Correios por um período de até seis meses. Ele percorrerá, diariamente, cerca de 70 quilômetros no bairro Taquaral, um dos mais populosos de Campinas, entregando, em média, 200 documentos Sedex. Um motorista passou por treinamentos e será o único condutor do Aris durante o período de comodato. O carregamento, em tomada comum, será feito duas vezes ao dia.

"Estamos abrindo portas para a utilização maciça desses veículos, que têm como principal característica a emissão zero de gases de efeito estufa", explica Paulo Cezar Coelho Tavares, vice-presidente de Gestão de Energia da CPFL, lembrando que o custo por quilômetro rodado é de, aproximadamente, R$ 0,04, ou seja, 25% mais econômico que um veículo a gasolina.

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Toyota faz recall de 1,5 milhão de carros


Donos de carros da Toyota no mundo todo dos modelos Crown Majesta, Higlander (conhecido como Kluger no Japão e na Austrália), Toyota Mark X (Reiz na China), Alphard, Avalon, Lexus RX (Harrier), Lexus GS350, Lexus IS250 e Lexus IS350 podem precisar fazer recall, segundo anúncio da montadora japonesa.

Segundo a Toyota são 599 mil unidades no Japão e 930 mil no resto do mundo com problemas no depósito de combustível e nos freios. A empresa decidiu fazer o recall, mesmo não havendo informações de acidentes por causa destes problemas, que não considerados de alto risco.

Apesar de não ter ocorrido acidentes, o Ministério dos Transportes do Japão recebeu cerca de 600 reclamações sobre estes defeitos. Um deles o sistema elétrico do tanque que às vezes não funciona, deixando de levar o combustível. Outro problema está no cilindro mestre de freios que em certos casos, a pressão fica ligeiramente mais fraca que o normal.

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O simpático conversível Uno Cabrio



Dê só uma olhada na foto e tire suas conclusões: esse modelo conversível é o primeiro que experimenta a carroceria duas portas do novo Uno. Em breve, estará à disposição do mercado, mas por enquanto é somente para estudos.

Para redesenhar o Uno, muitas alterações na estrutura e de design foram feitas. Com a retirada do teto, o protótipo recebeu reforços em varias partes da sua estrutura para evitar movimentos torcionais da carroceria. O Uno Cabrio também recebeu para-choques com novo design, mais esportivos. O dianteiro ficou caracterizado por grandes tomadas de ar e a presença de um pronunciado spoiler. As lanternas traseiras e os brake lights ― posicionado na parte posterior dos apoios de cabeça ― são iluminados por LEDs, complementando o visual do carro.

Inspirado no conceito vintage, o interior recebeu uma série de componentes, como tela do alto-falante, comandos do clima, saídas de ar, pedaleiras e um extintor de incêndio cromados. O volante é de três raios, o pomo do câmbio traz haste metálica e os bancos têm formato concha com cinto de segurança de quatro pontos. Já a moldura do painel e o console central foram adaptados para incorporar novos instrumentos: um leitor de pressão do turbo, posicionado junto ao quadro de instrumentos, e dois relógios para marcação da pressão do óleo e do combustível, localizados no console central.

O acabamento interno também traz novos revestimentos em couro especial bicolor com pespontos que deram ao modelo a união de esportividade, velocidade e sofisticação.

O motor escolhido para impulsionar esse conversível é o mesmo do Punto T-Jet, o Turbo 1.4, 16V, de 152 cv de potência. É capaz de levá-lo a uma velocidade máxima próxima dos 200 km/h. O modelo recebeu rodas com aro de 17 polegadas e pneus de perfil 40. As suspensões idealizadas para o Uno Cabrio são condizentes com a esportividade sugerida pelo potente motor e pelo o conjunto de rodas e pneus de carro de altas prestações. Sem dúvida, um convite à diversão.

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Kawazaki animada com aumento de vendas de motos grandes


A Kawasaki está anunciando mais quatro lançamentos da sua linha 2010. Já estão no mercado os modelos ER-6n, Z1000, Versus e Ninja ZX-14. Acreditando que o mercado brasileiro está crescendo, a empresa garante que até o final do ano serão 60 concessionárias em todo o País.

O otimismo da Kawasaki está baseado nos números do Denatran, que registrou o emplacamento de 1.298.047 motos em nove meses, sendo 119.006 de média cilindrada (200 cc e 450 cc). Neste segmento a Kawasaki tem 2,9% do mercado. Nas motos acima de 450 cc houve 28.250 unidades vendidas, das quais 3.137 é da marca, o que representa 11% do mercado.

"O início de atividades da Kawasaki no Brasil coincidiu com o auge da crise econômica mundial em outubro de 2008. Mas os investimentos foram mantidos, e menos de dois anos depois, já estamos produzindo e comercializando mais de 800 motocicletas por mês", afirma Affonso De Martino, gerente de vendas da Kawasaki Motores do Brasil.

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Fiat lança Uno esportivo






A Fiat está lançando nesta edição do Salão do Automóvel uma nova versão do Uno, o Sporting. O Novo Uno Sporting não é um modelo personalizado, mas sim uma nova versão, esportiva, que tem sob o capô o novo motor Fire 1.4 Evo.

Seu aspecto exterior foi espelhado nos modelos esportivos de alto desempenho, tanto em cores quanto em itens de personalização. Assim, acessórios como os faróis com máscara negra, os anéis estéticos da grade anterior em vermelho e o destacado spoiler para o para-choque dianteiro formam um conjunto visualmente arrojado.

As faixas laterais remetem à esportividade, jovialidade e desempenho, assim como as minissaias laterais. A ponteira do escapamento é dupla, como convém a um esportivo, e as lanternas traseiras têm acabamento fumê. Os para-choques dianteiro e traseiro trazem apêndices aerodinâmicos. Sobre a tampa do porta-malas foi incorporado um aerofólio com acabamento na cor preta.

Ainda na parte decorativa, as bordas das caixas de rodas e o revestimento das colunas das portas receberam tratamento em preto. O modelo recebeu também siglas de modelo e da versão exclusivas. Para completar, ele calça rodas de liga leve com aro de 15 polegadas.

Internamente, o Sporting se distingue pelo painel com revestimento exclusivo, assim como a adoção de detalhes com cores. O quadro de instrumentos traz características próprias para a versão, com instrumentos com nova serigrafia na cor laranja e displays com iluminação na cor vermelha. Ele é equipado com computador de bordo e volante em couro, ambos de série. Os bancos receberam tecido exclusivo com costuras estilizadas mais bolsa porta revistas e bordado Sporting.

O Uno Sporting chega com um sistema de lavagem inteligente do vidro traseiro, que funciona automaticamente com o acionamento dos esguichos. Quando o mecanismo de limpeza do vidro dianteiro está funcionando, o traseiro, automaticamente, também é acionado se a marcha à ré for engatada.

A sua suspensão também foi ajustada. Ela foi projetada e calibrada para permitir melhor dirigibilidade, além de transmitir uma sensação de esportividade e segurança. A nova suspensão é cerca de 20 mm mais baixa em relação às versões Vivace e Attractive, e suas molas ficaram mais rígidas. Helicoidais, foram projetadas com a técnica side-load para otimizar o funcionamento do sistema, e reduzem as forças radiais na haste do amortecedor e os atritos internos. Isso resulta em melhor absorção da aspereza do solo.

Os amortecedores receberam características especificas para o desempenho. A barra estabilizadora dianteira tem maior diâmetro. Já o eixo traseiro oferece maior rigidez torcional. As rodas de liga leve, com aro de 15 polegadas de diâmetro, estão calçadas com pneus na medida 185/60 R15.

Estas soluções, desenvolvidas para garantir uma rodagem esportiva, foram idealizadas para que as suspensões do Uno Sporting tivessem menor tempo de resposta e menor inclinação da carroceria nas curvas. O conjunto também proporciona maior progressividade.

Os coxins hidráulicos passivos para a sustentação do motor garantem conforto. A idéia básica desses componentes é usar borracha altamente elástica para um bom comportamento acústico, e se servir do componente hidráulico para gerar o efeito de amortecimento nas freqüências de trabalho do motor. Isso resulta na obtenção de alta rigidez nas baixas frequências e baixa rigidez em médias e altas freqüências. Estes requisitos não podem ser encontrados simultaneamente em coxins convencionais.

Além dos elementos diferenciados e exclusivos de design e dirigibilidade, a versão chega bem equipada de série. Oferece direção hidráulica, faróis de neblina, trava e vidros dianteiros elétricos, entre outros. Em termos de segurança, o Uno Sporting pode vir, opcionalmente, com o HSD (High Safety Drive ― airbag duplo + freios com sistema ABS), mais itens de conforto e de entretenimento, como ar-condicionado e rádio CD MP3 Connect com viva-voz Bluetooth + USB.

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