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Amarok chega com alta tecnologia off road


A picape Amarok é o resultado de uma decisão tomada há cinco anos, quando a Volkswagen decidiu entrar no segmento das picapes médias, não apenas pra aumentar as vendas, mas, segundo Jeans Effenberger, diretor de comerciais leves do grupo Volkswagen, "para mostrar que podemos e sabemos construir uma picape" "Há 60 anos - disse ele - fazemos veículos comerciais e há 25 anos produzimos veículos com tração nas quatro rodas.

Eventuais dúvidas sobre a capacidade da Volks de produzir uma picape média são imediatamente eliminadas ao tomar o volante numa pista fora de estrada, como fizemos em Bariloche, Argentina, durante o lançamento do carro na semana passada.


A Amarok não é apenas confortável, bonita, potente, robusta e valente, características naturais de uma picape que pretende atender um público de alto nível, que vai pagar mais de R$ 100 mil a partir de abril na versão topo de linha (única a chegar inicialmente). Vai além: traz equipamentos sofisticados, que hoje equipam apenas alguns fora de estrada de categoria superior.

O sistema de assistência nas decidas é um deles. Ao descer uma rampa íngreme, o motorista deve tirar os pés dos pedais. Isso mesmo: o carro controla sozinho a situação, descendo vagarosamente a rampa sem perigo. Para isso basta acionar o botão da função "off road" no console. Esse sistema funciona também nas subidas acentuadas e nas situações de terreno muito acidentado: sensores informam as condições do piso para o computador, que aciona o equipamento.


Outro item de muito valor na segurança dos ocupantes é o ABS, que permite escolher dois modos de utilização: cidade e fora-de-estrada. O sistema permite leituras diferentes de acordo com o tipo de piso, otimizando sensivelmente a segurança em frenagens ou em situação de pouca aderência para uso especial nas ações fora de estrada. Ao rodar em pisos irregulares, areia ou pedra, os pneus não conseguem tocar no solo de forma compacta, prejudicando a frenagem. O sistema da Amarok permite uma freada mais eficiente, com um arrasto bem menor do que o sistema comum.

A picape tem sistema eletrônico de controle de estabilidade (ESP), que corrige automaticamente derrapagens; bloqueio eletrônico do diferencial traseiro (EDL), que evita que as rodas girem em falso quando um dos eixos não oferece aderência total; assistente eletrônico de descidas (HDA), que em conjunto com o sistema ABS controla a aderência das quatro rodas em descidas íngremes em velocidades de até 30 km/h; e assistente eletrônico de saída em inclinações acentuadas (HHA), que impede o veículo recuar durante três segundos, mesmo sem manter o pé no freio: esse item é importante nas subidas íngremes.


Produzido na Alemanha, o motor da Amarok é um 2.0 TDI (turbodiesel) de 163cv. O sistema de injeção é commonrail com dois turbocompressores sequenciais que libera o torque de 40 kgfm já em 1.750 rpm. Segundo a montadora, a Amarok faz 12,8km por litro de diesel.

O câmbio é manual de seis marchas, produzido pela ZF no Brasil, e a tração é 4x2 traseira, com opção de tração 4x4 e de reduzida. O acionamento é feito através de um botão no console central.

A Amarok chega ao Brasil em uma única configuração: 4x4 com cabine dupla. A caçamba tem 1,55 metro de comprimento, 1,62 metro de largura e capacidade de carga de até 1.047 kg.

O preço será divulgado somente em abril, quando começam as vendas. A empresa garantiu, no entanto, que a Amarok vai custar menos do que a sua concorrente direta, a Hilux topo de linha, cujo valor de tabela é R$ 126,5 mil. A expectativa portanto é que seu preço fique em torno de $ 120 mil.

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