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América do Sul reage à crise e cresce

Os países da América do Sul mostram crescimento após a crise do ano passado. Depois de Brasil (15%) Argentina (25%) e Peru (15%) apresentarem crescimento nos cinco primeiros meses do ano, o mercado colombiano também cresceu. De janeiro a maio as vendas de veículos no país somaram 86.678 unidades, uma alta de 18,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O total de vendas no período janeiro-maio na Colômbia é o terceiro melhor da história. O primeiro foi em 2007 (99.058 unidades) e o segundo em 2008 quando foram comercializados 94.696 carros.

A Comissão Automotiva da Colômbia projeta para o mercado um crescimento de mais de 12% em 2010. O mercado espera vender mais de 210 mil carros, superando as 185 mil unidades no ano passado.

As vendas de maio superaram as expectativas, foram vendidos 18.916 veículos, um crescimento de 32% em relação a maio do ano passado. E em junho as vendas devem ficar também na faixa dos 18 mil carros.

Na Europa o crescimento é muito desigual. As vendas no continente estão em baixa de 9,3% em relação ao período janeiro-maio do ano passado, mas alguns países tiveram crescimento espantoso, caso de Portugal, que aumentou as vendas em 56,3% nos cinco primeiros meses d ano. A Espanha cresceu 43,5% e a Inglaterra 22%.

Já a Alemanha, único país da região a crescer no ano passado, amargou uma queda de 27,7% no acumulado de 2010 e o país tem um peso importante na soma total da Europa, pois até o ano passado era o quarto maior mercado consumidor de veículos do mundo: neste ano caiu para a quinta posição, superado pelo Brasil.

Nesta semana a General Motors Corporation alterou sua estrutura mundial e transformou a região numa diretoria desvinculada da antiga LAAM (América Latina, África e Oriente Médio). Agora a América do Sul- que terá a frente Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil - vai responder diretamente a Detroit.

Mais um sinal de que a região ganha importância mundial e muda o foco dos dirigentes das multinacionais.

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