Audi e-tron mostra que esportivos também podem ser verdes
Vedete do 10º Michelin Challenge Bibendum, o conceito baseado no R8 reúne o design do superesportivo alemão com a sustentabilidade dos carros verdes. Equipado com quatro motores elétricos (um para cada roda), o e-tron tem potência total de 313 cv e aposta na tendência dos esportivos ecológicos.
Graças à característica de torque instantâneo dos motores elétricos, o e-tron é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos. Quase tão rápido quanto o R8 V8 de 420 cv (4,6 s), mas sem deixar rastros de fumaça para trás. A velocidade máxima foi limitada a 200 km/h para não descarregar rapidamente as baterias.
Não pudemos avaliar a estabilidade do cupê nem o poder dos freios com discos de grande diâmetro que equipam ele. Construído artesanalmente, o modelo é avaliado em € 4 milhões, apesar da Audi afirmar não ter contabilizado o custo total do projeto. Um valor alto demais para ser posto em risco no pavilhão de exposições do Riocentro.
Porém o curto test-drive mostrou que o esportivos verdes são viáveis. Ao contrário de outros conceitos expostos no Challenge Bibendum, o e-tron possuía acabamento e qualidade de construção comparada a de carros de produção. A posição de dirigir é idêntica à do R8, apesar do volante mais pesado – a direção não possui assistência.
Os retrovisores externos foram substituídos por câmeras e telas coloridas, que também são encontradas onde seria o painel de instrumentos. A abertura e fechamento das portas é feita por botões sensíveis ao toque, enquanto uma pequena alavanca seleciona a ordem de marcha: frente, neutro ou ré.
Pesadas (470 kg), as baterias de 230 volts dão ao e-tron autonomia para 248 km de rodagem em ciclo misto, segundo a Audi. A fábrica afirma que o tempo de recarga demora entre 6 a 8 horas. Espera que passa despercebida após gastar poucos segundos para disparar pelo asfalto à frente. Que venham os esportivos elétricos!
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