Os 10 carros que marcaram a indústria
A indústria automobilística teve origem na primeira metade do século XIX e, desde então, alguns modelos criados acabaram virando ícones deste segmento. Caso do Ford T, modelo símbolo da transformação da forma de se fazer carros em linhas de montagem, ou do Volkswagen Fusca, nascido na guerra para ser o primeiro popular que acabou se tornando objeto cult.
10. MINI Cooper
Este microcarro surgiu com a crise do petróleo na Inglaterra, pois tinha baixo consumo de combustível, e acabou virando febre. Nascido em 1959 como MINI Morris e Austin Seven, o carrinho ficou em linha por 40 anos e foi completamente renovado em 2001, já nas mãos da BMW. O modelo é vendido até hoje e possui uma legião de fãs pelo mundo.
9. Dodge Viper
Ele chegou bem mais tarde do que os rivais Ford Mustang e Chevrolet Corvette, mas fez barulho em 1989 quando ainda era um conceito do Salão de Detroit com motor V10. Três anos depois, o carro estava no mercado e se tornou ícone dos esportivos norteamericanos. Saiu de linha neste ano, quando a Chrysler foi vendida para a Fiat, mas ainda há a esperança de uma nova geração.
8. Chevrolet Corvette
O Corvette não foi feito para combater um rival específico, mas para salvar a própria GM que, em 1950, havia perdido a liderança do mercado norteamericano. Aproveitando o sucesso dos esportivos europeus, o Chevrolet foi lançado em 1953. Hoje, está na sexta geração e é feito em uma fábrica exclusiva nos Estados Unidos.
7. Ford Mustang
Destes três esportivos norteamericanos citados na sequencia, o Ford Mustang talvez seja o mais emblemático. Apareceu para combater o Corvette, até então único esportivo feito nos Estados Unidos. A ideia era fazer um modelo pequeno e barato. Hoje, muito cultuado, principalmente nos Estados Unidos, o Mustang segue sendo vendido com um desenho que lembra suas primeiras versões dos anos 60.
6. Citroën DS
Em 1955, o Citroën DS já trazia um visual futurista e inovava pela suspensão hidropneumática. Além de o motorista poder escolher entre três regulagens da suspensão, a altura do carro era controlada automaticamente, independentemente do peso e do número de pessoas a bordo. O carro também tinha volante de apenas um raio e embreagem automática em algumas versões.
5. Ferrari F40
Em homenagem aos 40 anos da Ferrari em 1990, o esportivo nasceu para ter apenas 400 unidades produzidas, mas a conta passou dos 1.000 modelos. O motor era um V8 de 3,0 litros biturbo com 478 cv de potência. Ele levava o mito a 100 km/h em 3,8 segundos e chegava a 324 km/h.
4. Mercedes-Benz 300SL "Gullwing"
O Asa-de-Gaivota é tão icônico que serviu de inspiração para o projeto do mais recente superesportivo da Mercedes-Benz, o SLS AMG. O Gullwing original nasceu em 1951 como um carro de competição. Fez tanto sucesso que acabou indo para as lojas. Um dos motivos disso foi justamente a origem do apelido, já que as portas abriam para cima por causa do chassi, que impedia que elas se abrissem para as laterais.
3. Porsche 911
Falou em Porsche, falou em 911. O esportivo surgiu em 1963 depois de um mal-entendido com a Peugeot. Era para se chamar 901, mas o algarismo com o zero no meio já estava registrado pela fabricante francesa, fazendo então com que a alemã rebatizasse seu veículo. Mantendo sua identidade visual e algumas características, o Porsche veio se renovando ao longo dos tempos e hoje é um dos esportivos mais desejados do mundo.
2. Volkswagen Fusca
Não é a primeira vez que o simpático Fusca aparece em um Top 10 do iCarros. O besouro é tão emblemático que cabe em muitas listas e, claro, nesta daqui também. O Volkswagen nasceu nas mãos da Porsche, criado para ser um carro popular durante a II Guerra Mundial. O conceito deu certo e o modelo revolucionou a indústria de carros baratos. Em todo o mundo, já foi tema de músicas e até protagonista de filmes em Hollywood.
1. Ford T
O Ford T já tem mais de 100 anos e foi o pioneiro da montagem em série na indústria automotiva. O fundador e então presidente da Ford, Henry Ford, criou a linha de montagem em 1909 para agilizar e baratear o processo de fabricação de automóveis. Para ajudar na padronização, a escolha de cor não era muito diversificada. “O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto”, costumava brincar Ford.
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