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As mudanças no Logan foram superficiais: novos faróis com pisca integrado, grade com detalhe cromado, parachoque com detalhe na cor cinza e tampa traseira nova. No interior, novas forrações e acabamento. Mas mesmo sem grande mudanças, a linha 2011 do Logan vai ajudar a empresa a conquistar o seu objetivo de fechar 2010 na quinta posição no ranking de vendas, atrás apenas das quatro grandes.

Pelo menos é o que quer o vice-presidente da Renault do Brasil, Christian Poullaude, que tem como objetivo 5% do mercado, ou 155 mil unidades no ano.


Além do Logan, a Renault vai contar com o Clio, que, após reposicionamento do preço, no mês passado, obteve um bom crescimento de vendas: Qualquer mudança de preço nesse segmento é significativa e tem um efeito gigantesco nas vendas, disse Christian. Ele aposta nos segmentos inferiores para aumentar a participação: Clio, Logan e Sandero. Os dois últimos oferecem um diferencial importante ao consumidor, que a concorrência não tem: a garantia de três anos. Christian lembra que o consumidor dos segmentos de entrada dá muito valor ao atendimento pós venda e o preço das peças de reposição. A estratégia para aumentar a participação no mercado é oferecer carros competitivos em todos os segmentos. Temos que ser uma marca generalista, disse o dirigente.