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A Citroën apresentará no Salão do Automóvel de Paris o seu cupê pequeno, o DS4, que começará ser vendido no segundo trimestre de 2011. O carro tem como diferencial o seu para-brisa panorâmico com visão de 45°.

O DS4 tem 4,27 m de comprimento, 1,81 m de largura e 1,53 m de altura. É um carro para cinco pessoas, com a comodidade dos passageiros de trás entrarem por portas discretas. Os bancos são de couro e na traseira há detalhes cromados. As caixas de roda são salientes e o aro é de 19 polegadas.

Os freios dianteiros são a disco ventilados, destacando o seu tamanho (340 mm de diâmetro). Ele terá duas motorizações a diesel com 110 e 160 cavalos e três a gasolina com 120, 155 e 200 cavalos.

Quem quiser comprar um Sportage, da Kia, vai ter que esperar até o Salão do Automóvel, em outubro, porque a empresa já retirou o carro atual de linha. Desde a semana passada o carro não faz mais parte do catálogo da importadora.

Outra opção é correr numa concessionária para comprar o modelo atual, que já ficou velho. Algumas revendas em São Paulo não têm o carro no estoque e a informação recebida é que uma nova remessa está chegando da Coréia. Mas trata-se já do modelo novo, pois a fabricação do atual já foi encerrada. Outras concessionárias ainda têm algumas unidades no estoque.

Comprar o 2010, no entanto, não é uma boa opção, pois a mudança do modelo 2011 será radical, comparável com a mudança do Tucson em relação ao ix35, da Hyundai. Além disso, mesmo pagando mais barato, quem comprar o modelo velho vai perder dinheiro na hora da revenda, a não ser que o desconto na compra seja realmente compensador, entre 15% e 20% em relação ao preço de tabela.

O setor de motos está em crescimento, segundo balanço divulgado pela Abraciclo - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motos. Em agosto foram vendidas 163.634 unidades no mercado interno. Isto representa um aumento de 10,8% nas vendas de motos ante o mesmo período do ano passado, quando foram vendidas, 147.712 motos. Se a comparação for feita com o mês anterior, o crescimento é de 11,4%.

A produção continua no mesmo ritmo, com crescimento de 16,8% ante o mês anterior e 7,4% comparando-se com agosto de 2009. De janeiro a agosto a produção registrou um aumento de 15,6% se comparado com o mesmo período do ano passado. Já foram produzidas 1.186.624 motos neste ano.

"Os dados seguem tendência de crescimento. A retomada do crédito, sinalizada por algumas instituições financeiras, deve incentivar ainda mais os consumidores. Estamos no caminho certo", afirma Jaime Teruo Matsui, presidente da Abraciclo.

Apesar dos bons resultados, o presidente da entidade faz ressalvas sobre o desempenho do setor: "Podemos sentir essa melhora no desempenho, mas ainda estamos muito aquém do registrado em 2008. Ainda temos muito trabalho até recuperar os níveis de vendas anteriores", ressalta.

As exportações tiveram um crescimento de 78,4% se comparado com julho. Em agosto foram vendidas 7.087 motos para o mercado externo. No acumulado do ano, o crescimento em relação a 2009 é de 11,1%.

"A comercialização com o mercado externo foi uma das que mais sentiu com a crise: tivemos uma redução de mais de 50% nas exportações. Estamos vivenciando uma retomada, mas ainda é algo instável e pouco representativo, considerando que o ano de 2009 foi ruim para o setor. Precisamos de aumento de competitividade do produto nacional para que nosso mercado possa se firmar como exportador", completa Matsui.

Você lembra no auge da crise econômica, com montadoras dos Estados Unidos recorrendo ao governo para não irem à falência?

O presidente Barack Obama fez um apelo para que se comprasse carros pequenos, menos potentes, para o país economizar combustível.

O consumidor ficou assustado parou de comprar os carrões. E o mercado despencou. Naquele momento falou-se até de uma mudança radical no perfil do mercado estadunidense. A época do carrão com aquele motorzão imenso teria chegado ao fim.

Mas hoje, pouco mais de um ano depois, o consumidor voltou a comprar tudo o que vê pela frente.

Bastou a situação de acomodar que a pretensa "consciência ecológica" foi pro buraco.

Todo mundo voltou a comprar carro grande, principalmente picape.

Nos estados centrais do país, como no Texas, as picapes grandes com tração nas quatro rodas são muito vendidas. São os carros preferidos do consumidor.

As fábricas estão desenvolvendo carros híbridos, porque é uma forma de amenizar o alto consumo e a poluição.

Mas enquanto o consumidor tiver dinheiro no bolso não haverá apelo que o fará abrir mão dos motorzões, que têm a cara do estadunidense.

A Bramont, empresa que tem parceria com a Mahindra na produção de seus veículos no Brasil, acabou de fechar um acordo com a empresa estadunidense, Polaris Industries para produzir vários modelos de quadriciclos. O primeiro modelo a ser fabricado é o Polaris Sportsman, o mais popular da marca nos Estados Unidos. A unidade fabril será também em Manaus.

Foi feito um investimento de US$ 1 milhão por parte da Bramont na compra de equipamentos e treinamento de funcionários. Há ainda a projeção de investimento de US$ 2 milhões para os próximos dois anos, quando novos modelos entrarão na linha de produção. A expectativa é de produzir 800 unidades no primeiro ano de operação, que deve começar no final deste mês. Quando começar a produção dos novos modelos, espera-se que duas mil unidades seja fabricadas por ano.

O Polaris Sportsman 500 HO é o modelo para uso misto (lazer ou trabalho). Dentre suas principais características, destacam-se o motor de 498cc, 4 tempos de alto desempenho (High Output - HO), a suspensão traseira independente (IRS) e boa capacidade de carga.

A Inflação de carros, serviços, impostos e seguros usados pelo motorista - teve uma alta de 0,65 em agosto. Foi a quarta maior alta do ano e elevou a inflação acumulada para 1,5%.

O custo do uso e manutenção do carro em 2010 está acima do ano passando. No mesmo período de 2009 a inflação foi de 0,51%.

Em 2010, os preços tiveram uma alta expressiva em janeiro, + 2,86%, compensada com uma deflação recorde em março, quando os preços caíram, na média, 3,88%. De lá para cá, a Inflação do Carro tem caminhado de forma comportada, com variações sempre abaixo de 1% (veja gráfico).

A lona de freio foi o item da cesta de produtos e serviços que mais subiu em agosto, com alta de 4,08%. O preço do estacionamento subiu 2,65% e o da lavagem completa 2,5%.

Entre os itens que caíram de preço, destaque para o alinhamento, com queda de 1,97% no mês. A mão de obra ficou 1,05% mais barata e a gasolina 0,97%.

Acidentes com caminhões são um problema, principalmente nas grandes cidades. Quando o caminhão transporta cargas inflamáveis, o risco é ainda maior. Estudos mostram que 94% dos acidentes são provocados pelo motorista, quer dizer: acontecem por falha humana.

Grandes empresas precisam fazer esforços para evitar prejuízos não apenas financeiros, mas também em vidas e na imagem da marca. A Petrobrás acaba de assinar um contrato de R$ 140 milhões com a Target Brasil AS para gerenciamento preventivo de acidentes em transporte de produtos perigosos.

O acordo para os próximos cinco anos, que entrou em vigor no dia 1º de agosto, prevê todo o gerenciamento de risco do transporte da empresa via terrestre, fluvial e base marítima, envolvendo a gestão de cerca de 250 transportadoras cadastradas na BR, responsáveis pelos transportes nas operações da companhia. Segundo dados do IPEA/Denatran os custos diretos dos acidentes em estradas federais superam os valores de R$ 6,5 bilhões anuais. E dados da Comissão Econômica das Nações Unidas para América Latina e Caribe (CEPAL) mostram que as perdas financeiras com acidentes, em países em desenvolvimento, podem chegar entre 1,5% e 4% do PIB, sem contar dos danos ambientais.

Um projeto piloto foi realizado em 2009, no terminal da Petrobrás Tebet, em Betim, chamado Projeto CIAM - Centro Integrado de Apoio ao Motorista - e não foi registrado qualquer acidente no período de seis meses. Nenhuma viagem foi iniciada com condições de transporte inadequadas.

A Target implementa processos e tecnologias apropriadas para o gerenciamento dos riscos, priorizando e eliminando as vulnerabilidades em até 90%. Para isso, reúne uma equipe multidisciplinar, incluindo psicólogos, que avaliam a competência dos condutores e condições de trabalho. Por meio de um software, todos os dados colhidos são transformados em um relatório, on-line para todas as áreas integrando o setor de logística e comercial, que mostra as condições que a viagem irá acontecer. Com os dados em mãos, os responsáveis pelo transporte daquela carga podem ponderar a necessidade operacional daquela viagem se o condutor ou veículo não estiverem em plenas condições.

A Nissan está anunciando a linha Frontier 2011,com o mesmo motor 2.6 de 16V turbodiesel com intercooler que gera 172cv a 4 mil RPM.

A novidade é a versão SE, que vai se posicionar na faixa entre a XE, que é a versão de entrada, e a LE, topo de linha. A nova versão vem com air bag duplo, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e alarme com Keyless. Tem tração 4x2 e 4x4 com câmbio manual de seis marchas.

A versão topo de linha tem piloto automático com controle no volante, farois de neblina, regulagem de altura dos faróis, grade frontal cromada, espelho retrovisor interno eletrocrômico, rádio AM/FM com CD/MP3 e entrada auxiliar com seis alto-falantes.

Na versão LE há a opção de câmbio automático.

Preços:

XE 4X2 (câmbio manual): R$ 83.990,00
SE 4X2 (câmbio manual): R$ 91.790,00
XE 4X4 (câmbio manual): R$ 91.990,00
SE 4X4 (câmbio manual): R$ 98.390,00
LE 4X4 (câmbio manual): R$ 113.890,00
LE 4X4 (câmbio automático): R$ 121.290,00

A Randon, empresa de implementos rodoviários em Caxias do Sul (RS), criou um banco para oferecer aos seus clientes, compradores de reboques, semirreoboques e outros produtos da empresa. O capital inicial do banco é de R$ 25 milhões e os financiamentos serão compostos com repasse do BNDES, Crédito Direto ao Consumidor e capital de giro.

Para o presidente da empresa, David Abramo Randon, "o Banco Randon se soma ao segmento de serviços financeiros das Empresas Randon, que já conta com a Randon Consórcios e que foram criados como instrumentos para a promoção de serviços financeiros diferenciados para clientes e fornecedores. A iniciativa surgiu a partir da percepção da oportunidade de agregação de valor e eficiência à sua cadeia comercial".

O diretor-superintendente do Banco, Joarez Piccinini, acrescenta que "a instituição vai suportar a venda dos produtos da empresa. O público alvo são os clientes da Randon Implementos e empresas controladas. Mesmo com perfil de banco múltiplo com carteira comercial, o foco inicial não é a atuação como um banco de varejo tradicional. A primeira carteira de clientes deverá ser constituída pelos próprios distribuidores". A nova empresa opera em instalações independentes, em Caxias do Sul.

A Kasinski anunciou dia 2 a instalação no Rio de Janeiro da primeira fabrica de bicicleta, scooteres e motocicletas elétricas do Brasil. O investimento inicial é de R$ 20 milhões, e devera criar 150 empregos.


A empresa obteve benefícios fiscais do governo do Estado do Rio de Janeiro, que quer ver os veículos elétricos rodando pelas ruas da cidade do Rio durante a Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

A grande jogada da Kasinski foi a parceria, também anunciada hoje, com o Magazine Luiza, cujas lojas (600 em todo o Brasil) vão oferecer as motos pelo sistema de consórcio. O Consórcio Luiza começa a ser operado nos próximos dias.

O sistema será oferecido também nas 150 concessionárias da marca, que serão 200 até o fim do ano.

Inicialmente a Kasinski vai lançar duas versões de motos e duas de bicicletas. A moto de entrada, a mini scooter, com potência de 500 W e a scooter Prima Elektra tem potência de 2000W com autonomia de 50 km, velocidade máxima de 60 km /h e três opções de pilotagem: econômica, conforto e esportiva.

Além das duas motos e das duas bicicletas, a empresa terá até 2012 três modelos de alto desempenho: a Scooter, a Big Scooter e uma moto com potência equivalente a 150cc.

Já existe um projeto piloto de postos de recarga de baterias em andamento no Rio. Agora será a vez de São Paulo. No entanto, as motos - que começam a ser vendidas na primeira quinzena de outubro - poderão ser abastecidas em casa, numa tomada de força comum. O usuário gastará em média R$ 1,10 para recarregar toda a bateria. O IPVA tem um desconto de 25%.

A montadora vai instalar no ano que vem uma rede de recarga para as motos alimentada com energia solar. Claudio Rosa Junior, presidente da Kasinski, disse que é preciso buscar uma energia totalmente limpa para que o processo seja realmente amigo do meio ambiente. Explicou que o uso da energia proveniente da hidroelétrica também tem impacto no meio ambiente. Já a energia solar é totalmente limpa e livre de qualquer impacto ambiental.

Os preços dos veículos elétricos são os seguintes:

Bicicleta R$ 1.590,00
Mini Scooter R$ 2.190,00
Prima Scooter R$ 5.290,00

Levantamento apresentado no Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, realizado este ano pelo Ministério do Meio Ambiente, indica que, mesmo com o grande crescimento, a frota brasileira de veículos, de 36 milhões de unidades entre carros, utilitários, caminhões, ônibus e motos, está tem emitido menos gases poluentes nos últimos 18 anos.

As emissões de monóxido de carbono foram reduzidas de 5,5 milhões de toneladas para dois milhões de toneladas no período.

Essa redução ocorreu graças à implantação do Programa de Controle da Poluição por Veículos (Proconve), que começou em 1986 e vem sendo aperfeiçoado. Para se ter uma idéia da evolução, basta dizer que antes do Proconve um carro podia emitir até 58 gramas de poluente por quilômetro rodado. Hoje esse limite é de meio grama por quilômetro.

Mas calma lá. Nem tudo é festa.

Mesmo com toda essa melhora, os veículos automotores ainda são responsáveis por grande parte das emissões de gases poluentes e de efeito estufa. E o transporte individual emite 40 vezes mais poluentes do que toda a rede de transporte público do País.

Outra coisa: o crescimento do volume de motos em circulação amplia as emissões na atmosfera.

Em 2008 a frota de veículos de duas rodas era de nove milhões de unidades. Em 2010 serão 20 milhões.

Com a moto, o volume de poluição se amplia de forma geométrica, pois a moto emite três vezes mais monóxido de carbono do que um carro de passeio.